terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Simplesmente você.

Esta era sua  flor favorita, uma flor cheia de flores;
Existe uma singularidade entre você e ela;
Sua presença sempre é admirada e amada por todos;
Aparentemente fraca mas na verdade muito forte ;
Promovendo a unidade e o amor.
Assim era você Mãe!

sábado, 24 de setembro de 2011


LAR DOCE LAR

A tarde brincava num jardim todo florido, cuidado por minha mãe.A beleza das rosas , hortênsias me encantavam.  

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Lição de amor


No fundo do coração, existem lembranças que são guardadas com muito carinho.
A sua presença foi um tempo especial de aprendizado sobre o verdadeiro amor.
Lembranças de voce são como joia preciosa que guardo para que o tempo não apague



quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mulher virtuosa



              Falar desta mulher é muito fácil, afinal ela foi minha mãe, uma mulher de garra, que venceu muitos desafios na vida. Como profissional era servidora publica federal, trabalhou como professora primária,secretariava no Colegio Amapaense, proprietaria da Escola de Corte e Costura e Datilografia Remington, na Rua Jovino de Dinoá no Centro de Macapá.
Uma serva de Deus exemplar, membro e fundadora da 1ª Igreja Batista de Macapá.Sempre atuando na igreja, como professora de EBD, cantando, evangelizando, promovendo eventos.
"Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis" (Provérbios 31:10).

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Uma infancia feliz.


Uma infância feliz no bairro da Favela, hoje Centro, na cidade de Macapá, uma cidade pequena, mas existia ali qualidade de vida,  diferente do que você conhece ou conheceu, a gente saia na rua sem sentir um medinho se quer, se estressar, sentir calor, pegar trânsito, se atrasar e ficar nervoso com aquele motorista que não sai da sua frente. Pelo contrário, tudo ficava tão perto da gente, a mercearia da esquina, chamada "Pão-de-açúcar",do meu tio João da Graça, a escola de datilografia e corte e costura Remington,da minha mãe Ilma Graça, a Escola Evangelica de Macapá, apelida com muito carinho de periquitinho verde, por causa do uniforme, a direitora era minha tia Waldecira Queiroz, minha professora era a outra tia Nilce da Graça, a Igreja dos Irmãos dirigida pelo Pastor Eulálio Trindade e sua esposa D. Jacira, 1ª Igreja Batista, a Assembléia de Deus, a Av. Fab , o aeroporto ficávamos atentos ao barulho de um avião da Fab passando, a casa dos parentes, o campo para brincar , não tinha televisão, mas tinha um rádio, que meu pai aos domingos a tarde colocava perto do ouvido e ficava a ouvir o futebol,ele era Paissandú e minha mãe Remo(PA), voce imagina a guerra. Nas madrugadas minha mãe ouvia a radio transmundial, sintonizava em uma rádio evangélica, sem denominação , eu ficava com ela a ouvir as pregações, eram momentos especiais.Eu tambem gostava de ouvir as radionovelas, a imaginação se soltava,eu construia a imagem dos personagens da minha maneira. Lia muito, romances, jornais, gibis(tio patinhas, a Turma da Monica, os irmãos metralhas.

Na adolescência, as fotonovelas,um romance igual ao de Katiuscia, eram as minhas favoritas, ela era muito linda com seu talento no "foto-papel", ao lado do Franco Gasparri.Mas lia escondido da mamãe, aí de mim se ela pegasse uma revista, virava  picadinho. " Enfim, apesar dos pesares é muito bom constatar que amadurecemos com o tempo, que a vida não é mais uma fotonovela e que apenas as boas recordações permaneceram... "



Tambem aprendi como toda boa menina, a tocar piano, fazer croche, bordar, costurar, cozinhar e ir todos os domingos a igreja. Uma infancia muito feliz. Nas férias eu e meus irmãos ficávamos ansiosos para ir ao piquenique na Praia de Fazendinha,  a lambreta do tio João um dos meios de transporte. 

Às vezes íamos  à Matapi, um interior de Macapá, onde minha Tia Nair tinha  uma casa perto do Rio , era nossa alegria. Ela fazia um picolé  de leite, feito na geladeira movida a querosene .




 Ferro à carvão deixava a roupa tão cheirosa.